Alexandra Luz

Este blog está destinado à publicação de trabalhos escolares.

quarta-feira, dezembro 13, 2006

4º Conde da Ericeira (1673-1743)
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D. Francisco Xavier de Menezes, nasceu a 29 de Janeiro do ano de 1673, e faleceu a 21 de Dezembro de 1743. Filho de D. Luís de Menezes, a quem substituiu no cargo de Conde da Ericeira, e de sua esposa e sobrinha, a condensa D. Joana Josefa de Menezes.
Casou com D. Joana Madalena de Noronha, filha de D. Luís da Silveira e da condessa, D. Mariana da Silva e Lencastre.
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D. João V
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Desde cedo se mostrou muito aplicado nos seus estudos, e tinha sobretudo ema especial vocação para estudos matemáticos e linguísticos como na língua francesa, italiana e espanhola, por isso sempre participou em muitos congressos filológicos.

Antes de completar vinte anos de idade foi convidado para desempenhar o cargo de primeiro presidente da Academia dos Generosos.

Na Academia de Portugal criada no seu palácio no ano de 1717, exerceu o posto protector, secretario, e na Real Academia de História Portuguesa, criada por D. João V no ano de 1720 foi em dos directores e censores desta mesma Academia.
Tanto a Academia da Arcadia de Roma, como a Real Sociedade de Londres nomeou D. Francisco Xavier de Menezes, como sócio com o nome poético de Ormauro Paliseo, sem que ele o ambicionasse.
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Baixa Pombalina do Séc. XVI
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A partir de determinada altura o seu nome começou a difundir-se por toda a Europa, e chegou mesmo até a receber diversas distinções da parte de pessoas ligadas ao catolicismo, até mesmo por parte do pontífice Inocêncio XIII que o contemplou com um breve expedido no ano de 1722, o Panegyrico. Recebeu também da parte de Luís XV, de França o Catalogo, onde representava o que de mais raro se apreciava na corte se Paris.

No ano de 1701, D. Francisco Xavier de Menezes participou ainda na guerra da Secessão de Espanha com o rei D. Pedro II.

São variadíssimas as obras que deixou publicadas e manuscritas.
A biblioteca dos condes da Ericeira era muito importante, foi consideravelmente aumentada pelas obras deixadas pelo 4º conde, D. Francisco. Esta admirável livraria, desapareceu na sua totalidade, no incêndio provocado pelo terramoto de 1 Novembro de 1755.
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Bibliografia
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Enciclopédia Lello Universal, Vol. 2, Lello & Irmão Editores, Porto,1993.
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Serrão, Joel, História de Portugal [1495-1580], Verbo, Lisboa, 1978.
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Enciclopédia Luso Brasileira de Cultura, Vol. 22, Verbo, Lisboa/São Paulo, Edição Séc. XXI.
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Mattoso, José (dir.), História de Portugal, vol.7, " O Estado Novo (1926 - 1974)
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