Filho de D. Álvaro de Castro, e filho de D. Leonor de Noronha, filha de D. João de Almeida e D.
Inês de Noronha, Condes de Abrantes. D. João de Castro, recebeu uma educação muito privilegiada por imposição do pai, e pode-se lisonjear de ter sido aprendiz do melhor mestre da época, que foi o matemático e cientista Pedro Nunes. .
objectivo de auxiliar Carlos V. Devido ao grande êxito que teve nesta expedição, quando chegou a Portugal foi recebido pelo rei D. João III, que como prova da sua consideração por D. João de Castro concedeu-lhe a 31 de Janeiro de 1535 a condecoração de S. Paulo de Salvaterra na ordem de Cristo, alguns meses depois entrou para a lista dos cavaleiros desta mesma ordem militar..
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Gama, esta ficou muito célebre devido á descrição que D. João de Castro elabora o Roteiro do Mar Roxo, onde podemos ver a seguinte descrição relativa ao Mar Vermelho:
D. João de Castro e os seus filhos quando chegam á Índia deparam-se com um cenário de crise: os reinos do Malabar estavam inquietos, o Idalcão, rei do Bijapor ameaçava constantemente Goa, por outro lado o rei de Cambaia tentava atacar a fortaleza de Diu. Para providenciar tudo isto D. João de Castro ordenou, restaurando toda a armada de que dispunha, treinando os seus homens para que eles tivessem capacidades de demonstrara sua força perante Idalcão. Ao mesmo tempo que o povo de Goa acarinhava e apoiava D. João de Castro pelas medidas que ele tomava para os proteger. Entretanto surge uma nova ameaça de Cambaia que cercava Diu, contudo rapidamente D. João de Castro consegue tomar rápidas providencias, enviando uma armada e inicialmente o seu filho D. Fernando que vem a falecer numa explosão num bastião que defendia, antes da chegada do seu irmão D. Álvaro.
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A resistência de Cambia em Diu ainda se prolongou durante algum tempo, e quando finalmente D. João de Castro chega a Diu com uma nova armada recebe a noticia da morte do seu filho e encontra Diu ainda cercado, após uma longa batalha termina o cerco e reconstrói a fortaleza de Diu, com a ajuda dos mercadores portugueses na Índia, que tinha ficado destruída.
Regressando a Goa, a D. João de Castro foi proporcionado um triunfo romano, que o levou ao auge do seu prestigio na Índia.
renascentista e participava integralmente a fé na observação, que assinala a mentalidade da plêiade ultramarina de meados do séc. XVI. Meramente, o que os «marinheiros rústicos»era fé se crítica, o que os sábios de geração anterior, como Duarte Pacheco Pereira, Garcia de Orta e muitos outros já tinha feito. D. João de Castro, herói de múltiplas facetas, distinguiu-se não como militar e cientista mas também como o tipo do mais rigoroso desprendimento, homem que nunca pediu para si homenagens ou salário.
Serrão, Joel, Dicionário de História de Portugal, Vol. III, Livraria Figueirinhas/Porto,1979
Enciclopédia Luso Brasileira de Cultura; Vol. 4, Editorial Verbo.
Couto, Célia Pinto, Rosas, Maria Antónia Monterroso; O Tempo de História, 3ª parte, 10º ano, Porto Editora



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